sábado, 7 de maio de 2011

Caixa de recordações.


 


Digamos que hoje, decidi abrir a caixa de recordações do meu subconsciente, e vi coisas que me fizeram sorrir, e que também me fizeram chorar, principalmente coisas da minha infância, pessoas que morreram com a minha infância, e que por lá ficaram, que por incrível que pareça tenho uma pontinha pequenina de saudades, era uma altura que nem sequer havia problemas em nada que estivesse relacionado comigo, tenho saudades de quem me acompanhou desde sempre, e que bastou apenas um sopro de vento para ir embora com a maior rapidez, já alguma vez vista, mas pronto o que lá vai lá vai, mas continua a ter saudades, e a acreditar milhares de vezes no impossível, ouvia vezes sem conta “eu nunca te vou deixar Miana”, mas devido as circunstancias da vida deixaram, e isso por um lado foi bom, fez-me crescer, fez-me ver e ser, tudo diferente, fez-me perceber, que tudo o que é bom acaba, e que nada dura para sempre, muito mesmo que a gente queira, só fica os bons momentos passados, mesmo que esses tenham durado 5040 dias, 14 anos, tenham durado uma vida inteira, e agora? Agora cresci, dou por mim no escuro do meu quarto a pensar milhares de vezes no que passei, e no fim? No fim sorri-o, porque sei que nada foi em vão e que tudo o que eu fiz, foi para minha total felicidade, e só agradeço o facto de ter sido até ao fim, de ter sido desde de sempre, mas que não tenha sido PARA SEMPRE, obrigada, e adeus, já pus uma pedra sobre o assunto, e uma pedra bem pesada, para nunca mais sair de lá; Digamos ainda, que mais recentemente, tenho uma vida, rápida, e o tempo passa como o vento passa por nós, temos que aproveitar ao máximo tudo o que façamos para que, não reste mesmo nada por dizer, e principalmente aproveitar, todos os momentos, mesmo que eles sejam «Olá», «Adeus», aproveitar até que seja o ultimo, peço desculpa ter sido injusta, e de veras CHATA, mas tenho a certeza que se não fosse assim não meteria piada. Mais uma vez obrigada VIDA, por fazeres com que eu seja feliz, e que a passagem por esta vida tenha mesmo valido a pena.
E agora? Agora dou por mim a ouvir musica aos altos berros, e a sorrir para o nada, porque afinal SORRIR É MARCAR A DIFERENÇA.

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