Estranho, muito estranho.

Sinto-me de veras estranha, sinto-me de uma forma para além do impossível, sinto-me tão pequenina e tão frágil, sinto-me da mesma forma insegura, ainda ontem passei pelo café da dona Maria, e lembrei-me dos bons momentos que eu lá passava quando não gostava de lá ir, pois só damos o verdadeiro valor quando perdemos as coisas verdadeiramente e muitas delas são impossíveis de voltar a ter, tais como imensas coisas que passaram na minha vida, e agora não voltaram a passar nunca, que ficaram nos anos passados, que eu vivi, hoje na aula de Filosofia, estava no livro assim «de onde sopra o vento da vontade?», eu sou até capaz de saber, mas não sei explicar, para mim muitas das coisas que se realizam na minha vida, umas tem vontade outras não, pois nem tudo o que praticamos tem de ser pela nossa livre vontade, e assim sucessivamente com os outros perante mim, não procuro grandes obstáculos para depois alcançar os objectivos e ganhar os prémios, quero mais de mim, quero vencer as ambições da vida, não quero fraquejar nunca, isto tudo para dizer que tenho bastantes saudades das pessoas que já partiram da minha vida mesmo aquelas que já não estão cá como aquelas que ainda cá permanecem, um verdadeiro obrigada (sinceramente agradeço sempre não sei a quem, talvez, ao ser magnifico que fez com que eu tivesse amor há vida, e que a soubesse VIVER, NÃO APENAS POSSUILA COMO UM BEM (como muitas pessoas fazem)!), ponto final, termino aqui. Á e já agora, Dona Maria onde quer que esteja, desejo-lhe as maiores felicidades de sempre, sei perfeitamente que está lá para olhar por mim, não se esqueça, que eu apesar de parecer ser bastante fria consigo, sinto a sua falta e gosto bastante de si, cuide-se onde quer que esteja!