quinta-feira, 7 de julho de 2011

Obrigada tempo, tiveste a meu favor.




Não sei o que é escrever para ti, há quase um ano, não me vou alongar muito pois o que vou escrever aqui talvez saia, um pouco confuso, daqui a dois meses mais ou menos, faz um ano, que eu fiz uma cruz em cima de ti na minha vida, passou um ano que eu deixei de ser a mesma talvez mais fria, passou um ano que eu te digo apenas e só um «olá, adeus», talvez ainda me afectes pouco ou quase nada, passei a melhor fase da minha vida contigo, a minha infância, que nunca será parecida ao que foi, continuo com a minha opinião que alguém te roubou de mim, mas da mesma maneira que tirei amigos que nos eram comuns, da minha vida, também sou capaz de te tirar a ti, sou forte, não preciso de ti para nada, o tempo apagou tudo o que eu sentia por ti, amor, amizade, confiança, e até raiva, o tempo encarregou-se de que tu fosses desvanecendo aos poucos da minha cabeça, e até mesmo do meu coração, agora és apenas uma pessoa, a quem eu trato abaixo de todas as outras pessoas, confesso que já tive, um pingo de esperança a que tudo voltasse ao que era, mas agora? Agora o tempo encarregou-se, de que eu não fizesse mais esforço nenhum por ti, nunca mais deitarei nem uma lágrima a teu favor, quero que morras, literalmente na minha cabeça, pois já não á nada que se possa fazer, o tempo, o grande inimigo, das supostas relações afectivas fortes, derrubou-nos num só sopro como o vento o fez, e mais uma coisa, a gente vai-se vendo por ai, o resto? O resto a tua consciência fará por mim. E esta será a ultima vez que eu escrevi para ti.

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