domingo, 10 de julho de 2011

Miguinha de Infância, bye bye.




Estranho, e até mesmo difícil escrever sobre ti, já não sei nada de ti há quatro meses, e também não faço um grande esforço por saber, acho que já me passaste mais a indiferente, do que a uma pessoa assídua, à minha vida, fez 6 anos em Maio que nos conhecemos, agora já somos ambas crescidas, para “ligar” uma a outra, ambas temos namorado, e amigos, a quem damos prioridade nas nossas vidas, por tudo o que já passamos, agradeço-te ao mais ínfimo pormenor, foste das primeiras a aparecer na minha vida, posso até arriscar dizer que foste a minha primeira amiga, nunca passou disso, nunca falávamos sem ser quando estávamos juntas, sentia um a vontade enorme em falar contigo, contava-te tudo desde a minha vida, como a minha vida familiar, naquela altura não tínhamos ninguém que pudesse interferir, na nossa grande amizade, eras pequenas, agora crescemos e temos as nossas vidas, em seis anos, partilha-mos emoções, tanto grandes como pequenas, e mesmo que a minha mãe me pergunte por ti, e eu diga sempre «ela não fala eu também não falo», lá no fundo foste uma das pessoas que mais me custou perder (:s), eras uma amiga daquelas que eu pensava que era para a vida inteira, mas a vida foi matreira, e trocou-nos as voltas, já fomos super amigas como já fomos super distantes, agora não vejo nada disso (somente saudade), sabes não sinto muito a tua falta, sinto mais a falta daquilo para que tu eras comigo, não tenho saudades de te ver, porque sei perfeitamente que estas bem, e que tudo te corre bem, mesmo que ache que lá no fundo também sentes a minha falta, vou-me fazer de forte ao máximo para que te tire da minha vida, como tirei muita gente. Curioso, uma vez contei a uma pessoa o quanto tu eras importante para mim, e essa pessoa riu-se e disse «o que?» e eu mais nunca tive força, para continuar contigo, e saber que éramos tudo, agora não, confesso que tenho muitas saudades tuas, e fico feliz por estares bem, hoje fui almoçar a Sesimbra, vi num placar o nome da localidade onde moras, confesso que me deu uma certa nostalgia, mas também tentei ao máximo não pensar nisso, admito que de vez em quando me vens a memória e interrogo-me se estas bem, e se sentes a minha falta como eu sinto a tua, só desejo que sejas muito feliz, pois não havia ninguém que me conhecesse tão bem como tu conhecias, todas as minhas vontades, que sei que realizei contigo, agora a gente vê-se por ai (coisa que eu duvido muito mas pronto).

4 comentários:

  1. se eram assim tão amigas, não te faças de forte.. vai à luta e recupera essa amizade, que por sinal era bem forte! :)

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  2. tenho 2 selos para ti no meu blog, na página dos selos (: beijinhos

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  3. adorei sem dúvida este ! por vezes pensamos que somos só nós que sentimos essa saudade mas acredita se a vossa amizade foi verdadeira ela é incapaz de não sentir saudade, apenas não quer ser ela a dar o primeiro passo para falar tal como tu ! Mas se essa amizade foi forte , não deixes que se apague , manda-lhe uma simples mensagem ! nunca deixes nada por dizer, talvez um dia queiras dizer tudo aquilo que deixas-te por dizer e talvez esse dia seja tarde demais!
    (apenas é a minha opiniao)

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